O que pode ser mais interessante que um ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi), baseado na blockchain mais veloz, mais barata e com uma liquidez ampla para todas as transações? Pois bem, resumidamente, foi esse o questionamento que motivou o jovem bilionário Sam Bankman-Fried a mais uma das suas criações para o universo crypto: a exchange descentralizada Serum.
A Serum é um ecossistema DeFi construído na blockchain Solana e desenvolvido pela Serum Foundation, da qual o CEO da FTX também é um dos fundadores. O sistema foi projetado como uma exchange com livro de ofertas capaz de atrair traders familiarizados com as instituições centralizadas.
A garantia de liquidez para todas as negociações – algo que costuma ser problemático em novos ecossistemas DeFi – é uma característica da Serum que a aproxima operacionalmente de ecossistemas de ambiente mais tradicionais, de finanças centralizadas. Nos últimos tempos, aliás, diversas carteiras sem custódia passaram a interagir com a blockchain Solana, facilitando as conversões de tokens.
Algumas stablecoins, como a USDC e a Tether, migraram do ambiente Ethereum para o Solana, o que fortalece esse ecossistema, que já conta com a BRZ, emitida pela Transfero e considerada a maior stablecoin pareada a uma moeda nacional que não seja o dólar do mundo (há mais de 1 bilhão de tokens BRZ em circulação no mercado).
Assim, a Serum se posiciona como um impulsionador para a adoção em massa do DeFi e, em pouco tempo, esse posicionamento está elevando a exchange descentralizada ao patamar de um dos maiores projetos DeFi do mundo, devendo chegar a 1 bilhão de usuários até 2022.
Para fortalecer isso, ela trabalha com sistema de incentivos, caso da destinação de 2% das taxas do Serum diretamente para o EcoSerum, que é uma comunidade que oferece subsídios para desenvolvedores de projetos Serum na blockchain Solana.