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DeFi Land aposta na Solana como a plataforma para gamificação

Jogo com temática agrícola DeFi Land avança no modo colaborativo e pretende ampliar usuários no Brasil e América Latina

Em sua primeira versão – a segunda deve ser lançada no início de 2022 –  o DeFi Land mostra a prática de investimentos DeFi em ambiente descentralizado, e usa uma temática de entendimento geral para isso: a agricultura. Segundo Erwin, head do DeFi Land (ele é conhecido apenas pelo primeiro nome), isso permite que seja aplicado o conceito genuíno de gamificação, no qual o jogo apresenta problemáticas e soluções do mundo real ou, melhor dizendo, da blockchain real.

Erwin explica que o DeFi Land foi criado para modificar a forma como as pessoas pensam sobre finanças descentralizadas, mostrando que é preciso iniciar um processo para ter resultados depois. “No universo agrícola, todos sabem que é preciso plantar uma semente para depois fazer a colheita e por isso encontramos a analogia perfeita para a temática”, diz. “Pensamos, portanto, em criar um verdadeiro universo de fazenda, mas que, na verdade, dê aos jogadores toda a capacidade de cultivar e colher. Afinal, isso envolve depois toda a cadeia de troca, com liberdade e governança para obter empréstimos ou outras ações de finanças descentralizadas”, detalha.

Segundo ele, esse conceito diferencia o DeFi Land de outros grupos de jogos desenvolvidos para blockchains, mas que “na verdade usam a blockchain apenas como uma palavra da moda”. “Por outro lado, há jogos fantásticos, como o Axion Verge 2, que nós jogamos também, e vemos como grande desenvolvimento para a blockchain”, pondera ele. “Contudo, mesmo nele sentíamos falta de uma amarração com a vida real, para que, ao final do dia, o jogador não só soubesse tudo sobre o jogo, mas também sobre o DeFi e as NFTs”, completa.

Erwin destaca que o DeFi Land reúne todas as funcionalidades da plataforma tradicional do DeFi, mostrando que o jogo quer realmente educar os jogadores sobre a blockchain. “Isso explica porque usamos protocolos já existentes no ecossistema”, diz.

Solana é a blockchain ideal para o DeFi Land

Baseado na blockchain Solana, o DeFi Land é executado em plataformas pré-estabelecidas e conhecidas no universo crypto, como os protocolos AMM e DEX. Segundo Erwin, a presença de protocolos tradicionais da blockchain permite a criação de novas camadas sobre a gamificação, o que otimiza o entendimento e o aperfeiçoamento da tecnologia, além de emular o mercado com mais veracidade. “Toda vez que um jogador troca maçãs por bananas, por exemplo, é como se estivessem convertendo bitcoin em ether. Ou, digamos, sempre que o jogador trocar a colheita de diferentes safras, o nosso jogo o valorizará conforme a produção agrícola do momento. Portanto, o DeFi Land demonstra uma blockchain real, que projeta sobre protocolos igualmente reais“, diz.

No momento dessa matéria, Erwin e sua equipe, composta por cerca de 30 profissionais, estão trabalhando em desenvolvimentos da versão 2 do DeFi Land, que deve aperfeiçoar as disponibilidades de protocolos, de modo que os jogadores e desenvolvedores tenham todos os seu protocolos favoritos à disposição e possam interagir com eles no mesmo local. Também devem haver novas missões e conquistas, incentivando desenvolvimentos e aprendizados.

“Há vários aperfeiçoamentos em curso para o jogo. Um deles é de premiação acumulativa. Por algum período, sete dias, por exemplo, é possível premiar quem alcançar determinado nível no jogo. Outro avanço está relacionado às conquistas por tarefas, como a cada vez que se acaricia o animal na fazenda, por exemplo”, diz Erwin.

Ainda neste ano, ele estima incrementar o modo educacional ao DeFi Land, onde os jogadores poderão aprender sobre o jogo antes mesmo de ingressar nele. “Devemos apresentar como os NFT’s funcionam e coisas do tipo para ampliar a familiaridade dos iniciantes com a blockchain”, detalha o especialista.

Erwin revela que foram pensadasdiversas possibilidades para o desenvolvimento e hospedagem do DeFi Land e ouviu por vezes que a blockchain Solana não seria a ideal para iniciar um projeto de gamificação. Todavia, ele e a sua equipe entenderam o contrário e decidiram mudar esse conceito, principalmente para referendar que Solana é a blockchain mais sólida e definitivamente mais rápida e barata para a criação de infraestruturas escalonáveis.

“Confirmamos que, quando se tem um bom entendimento dos fundamentos da blockchain e a mente aberta, com trabalho duro a Solana é sempre o melhor lugar para trabalhar, pois permite que se personalize tudo o que se deseja”, diz. “Sentimo-nos realmente livres para criar o jogo da forma que quisermos e isso é diferente de outras cadeias já existentes, onde ficamos muito limitados para criações, o que acaba comprometendo a experiência do usuário final”, salienta.

Além disso, a blockchain Solana facilita o avanço escalonado, desejado pelo DeFi Land desde o princípio. A própria temática (fazenda) – que não é um ambiente com grande quantidade de usuários das blockchain – representa essa ideia. “Queríamos começar em uma comunidade menor, e a agrícola se adequou perfeitamente a isso, para permitir melhorias contínuas, como tem acontecido”, explica Erwin.

O avanço do DeFi Land deve se expandir para o Brasil e América Latina, onde Erwin se diz ansioso para ver as colaborações. “Tenho verdadeiro apreço pelo Brasil, pois os seus jogadores são realmente felizes e inovadores”, diz. “Queremos dar todo o acesso necessário para que os desenvolvedores apenas adaptem a língua portuguesa e possam criar o melhor ecossistema para os brasileiros jogarem”, conclui.

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